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Arco Base: a unidade mecânica da Terapia Bioprogressiva

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Professor Clóvis Roberto Teixeira | Curso de Ortodentia - Terapia Bioprogressiva

Clóvis Roberto Teixeira

O Arco Base, criado nos anos 50 por Ricketts e colaboradores, é a unidade mecânica da Terapia Bioprogressiva, a partir da qual emanam todos os demais arcos usados nesta Terapia, exceção feita aos arcos planos que incorporam o Delta Duplo, e aos Arcos Ideais de finalização. Neste artigo é abordada a confecção, ativações, ajustes, funções e efeitos.

A Terapia Bioprogressiva foi criada por Robert M. ricketts em 1962 e introduzida na Europa por Cal F. Gugino em 1966. No Brasil, a Terapia Bioprogressiva surgiu em 1974 através de Eros Petrelli.

Além da particularidade de ser a caçula das técnicas ortodônticas, a Terapia Bioprogressiva utiliza-se de forças leves e de arcos construídos com fios quadrados ( Elgiloy Azul .016 x .016 e .016 x .022) segmentados.

Assim para criar a sua filosofia ortodôntica (Terapia Bioprogressiva), Robert M. Ricketts usou o conceito de forças leves de BAGG & JARABACK, o torque e o princípio de ação de técnica de Edgwise, e a segmentação dos arcos de BURSTONE.

Criado no final da década de 1950, por Ricketts e colaboradores, o Arco Base é a unidade mecânica da Terapia Bioprogressiva, a partir da qual emanam todos os demais arcos usados nesta Terapia, exceção feita aos arcos planos que incorporam o Delta Duplo, e aos Arcos Ideais de finalização.

Confecção

Para a confecção do ABI, podemos utilizar de alicates como How Reto de 3mm ou Nance com degrau de 3 mm.

O degrau vertical posterior, deve ficar justo ao tubo molar, e o degrau vertical anterior deve distar de 2mm do brackett dos 2|2, ou passar pelas faces distais dos 2|2, ser suavemente inclinado, com dimensões variando entre 3 e 5mm.Assim teremos uma melhor movimentação dos molares e incisos, evitando que forças de oclusão deformem o arco.

O tamanho do ABI, é ditado pelo comprimento das secções bucais e da secção anterior, ou seja, aproximadamente 25mm – 30mm – 25mm.

Ativações

Secsão Molar – 30º a 45º de torque vestibular da raiz.
Secsão Molar – 30º a 45º de ângulo caudal.
Secsão Molar – 30º a 45º de desvio caudal.
(Nos casos sem avulsão, o desvio caudal deverá ser de 10º a 20º para evitar excessiva rotação molar).

Secsão Anterior – 5º a 10º de torque vestibular de raiz para evitar o osso cortical lingual da sínfise, permitindo a intrusão dos 21|12 se o caso exigir.

Ajustes intrabucais

A necessidade dos ajustes no arco base pode ocorrer à partir da Segunda ou terceira consulta, se a ativação inicial não for suficiente.

Estes ajustes podem ser intrabucais devido à natureza seccional e a flexibilidade do arco, que é confeccionado com fio Elgiloy Azul .016 x .016 .

Para a intrusão dos 21|12, uma consulta ao V.T.O. ditará a possibilidade ou não dos ajustes serem intrabucais.

Se ativarmos na ponte, junto ao degrau vertical posterior, e , este for de 5mm, os incisivos inferiores avançaram 2mm; se o degrau vertical for de 3mm, os incisivos avançarão 1mm, pois, a ativação na ponte aumentará o comprimento do arco.

Somente a ativação no próprio degrau não aumentará o comprimento do arco, e sim, o momento da força de intrusão.

Para acentuar o torque do setor anterior, podemos ativar na ponte; se o degrau for de 5mm.

Diminuirá o comprimento do arco-base em 2 mm, se for de 3 mm, diminuirá o arco-base em 1 mm.

Ativando no degrau, estaremos apenas acentuando o torque, não causando assim, nenhuma alteração no comprimento do arco. O alicate usado será o Tweed.

Efeito sorriso

Quando da intrusão da bateria incisal, os incisivos laterais sofrerão mais ação de intrusão que os centrais, uma vez que a força é aplicada pelos braços das pontes laterais, e teremos uma intrusão com raízes convergentes. Assim recomenda-se incorporar uma curva reversa no setor anterior, o que irá proporcionar uma melhor distribuição de forças e nos dará uma intrusão com raízes paralelas.

Funções

O ABI tem múltiplas funções, entre as quais:

  • Posicionamento dos molares inferiores para ancoragem do osso cortical.
  • Rotação disto-lingual dos molares inferiores.
  • Verticalização dos molares inferiores inclinados mesialmente.
  • Torque vestibular de raiz sob a crista oblíqua externa e osso cortical.
  • Manipulação e alinhamento do segmento incisal inferior.
  • Intrusão ou extrusão dos incisivos até o nivelamento do plano oclusão funcional.
  • Avanço ou retração dos 21| 12 nos casos de expansão e extração.
  • Nivelamento e controle de rotação individual dos incisivos.
  • Controle de inclinação axial através do torque lingual ou vestibular da coroa.
  • Estabilidade da arcada inferiores e uso de arcos segmentados.
  • Mantém a estabilidade do arco durante a intrusão ou retração dos caninos.
  • Permite o uso de arco segmentado para a retração dos caninos, com ancoragem em todos os dentes.
  • Estabiliza o arco inferior para o uso de elásticos de classe II.
  • Permite a intrusão dos 3|3 e dos 54|45 através dos fios elásticos.
  • Permite a rotação e alinhamento dos dentes no segmento bucal.

Funções fisiológicas

  • Utiliza a ancoragem muscular.
  • As pontes laterais atuam como anteparo para a bochechas.
  • Elimina as interferência proprioceptivas dos incisos inferiores.
  • Corrige a supra-oclusão, a pró-alveolia e a retroalveolia.
  • Permite o sobretratamento facilitando a estabilidade durante a contenção.
  • Permite exagerar a correção das relações verticais dos incisivos.

Se ativarmos na ponte, junto ao degrau vertical posterior, e , este for de 5mm, os incisivos inferiores avançaram 2mm; se o degrau vertical for de 3mm, os incisivos avançarão 1mm, pois, a ativação na ponte aumentará o comprimento do arco.

Somente a ativação no próprio degrau não aumentará o comprimento do arco, e sim, o momento da força de intrusão.

Para acentuar o torque do setor anterior, podemos ativar na ponte; se o degrau for de 5mm.Diminuirá o comprimento do arco-base em 2 mm, se for de 3 mm, diminuirá o arco-base em 1 mm.Ativando no degrau, estaremos apenas acentuando o torque, não causando assim, nenhuma alteração no comprimento do arco.

O alicate usado será o Tweed.

Efeito sorriso

Quando da intrusão da bateria incisal, os incisivos laterais sofrerão mais ação de intrusão que os centrais, uma vez que a força é aplicada pelos braços das pontes laterais, e teremos uma intrusão com raízes convergentes. Assim recomenda-se incorporar uma curva reversa no setor anterior, o que irá proporcionar uma melhor distribuição de forças e nos dará uma intrusão com raízes paralelas.

Funções

O ABI tem múltiplas funções, entre as quais :

  • Posicionamento dos molares inferiores para ancoragem do osso cortical.
  • Rotação disto-lingual dos molares inferiores.
  • Verticalização dos molares inferiores inclinados mesialmente.
  • Torque vestibular de raiz sob a crista oblíqua externa e osso cortical.
  • Manipulação e alinhamento do segmento incisal inferior.
  • Intrusão ou extrusão dos incisivos até o nivelamento do plano oclusão funcional.
  • Avanço ou retração dos 21| 12 nos casos de expansão e extração.
  • Nivelamento e controle de rotação individual dos incisivos.
  • Controle de inclinação axial através do torque lingual ou vestibular da coroa.
  • Estabilidade da arcada inferiores e uso de arcos segmentados.
  • Mantém a estabilidade do arco durante a intrusão ou retração dos caninos.
  • Permite o uso de arco segmentado para a retração dos caninos, com ancoragem em todos os dentes.
  • Estabiliza o arco inferior para o uso de elásticos de classe II.
  • Permite a intrusão dos 3|3 e dos 54|45 através dos fios elásticos.
  • Permite a rotação e alinhamento dos dentes no segmento bucal.

Funções fisiológicas

  • Utiliza a ancoragem muscular.
  • As pontes laterais atuam como anteparo para a bochechas.
  • Elimina as interferência proprioceptivas dos incisos inferiores.
  • Corrige a supra-oclusão, a pró-alveolia e a retroalveolia.
  • Permite o sobretratamento facilitando a estabilidade durante a contenção.
  • Permite exagerar a correção das relações verticais dos incisivos.

Função na dentadura mista

  • Corrige o alinhamento dos incisivos de modo precoce.
  • Permite a erupção distal dos segundos pré-molares.
  • Permite bandagem progressiva dos dentes e a utilização de uma mecânica segmentada aplicada em etapas sucessivas.

Indicações

  • No preparo de ancoragem, colocando as raízes mesio-vestibulares dos 6|6 nas
  • proximidades do osso cortical.
  • Na rotação ou movimento distal dos 6|6.
  • No aproveitamento do “Espaço Livre de Nance”
  • Para a recuperação do “Espaço Livre de Nance”
  • No nivelamento da curva Spee.
  • Para incorporar torque nos 21|12.
  • Para estabilizar a arcada inferior, permitindo o uso de arcos seccionados nos setores laterais.

Dificuldades encontradas no uso do Arco Base

Segundo o Prof. Dr. C. F. Gugino, as maiores dificuldades encontradas no uso do ABI, estão assim relacionadas:

  • Todas as ativações do ABI confeccionado com fio Elgiloy azul .016 x .016, devem ser encaradas com a máxima atenção, para que sejam eficazes em razão da resistência do fio.
  • As pontes laterais devem possuir uma inclinação vestibular para evitar ferir a gengiva e a bochecha.
  • Sem controle de torque e desvio caudal, os 6|6 podem efetuar movimentos vestibular e mesial desagradáveis.
  • Se o ABI apresentar-se fora do mesmo plano, poderá provocar intrusão dos 21|12 de modo diferente.
  • O ABI poderá ferir a bochecha nos pacientes “apertadores”(com musculatura forte e contractil).
  • Nos pacientes adultos e desdentados parciais, podemos acrescentar tubo plástico macio durante a confecção do ABI nas pontes laterais, para proteção da bochecha.

Arco Base de Nivelamento e Alinhamento

Esta modificação do Arco Base comporta no setor anterior, alças de nivelamento e alinhamento de vários tipos como: em L e em T.

Arco Base de expansão inferior

O uso do Arco Base de Expansão Inferior, é o mesmo do ABI, exceto que move os incisivos para vestibular. O degrau vertical posterior deve ficar colocado justo ao tubo molar.

Arco Base de expansão ou avanço

O uso do Arco Base de Expansão Inferior, é o mesmo do ABI, exceto que move os incisivos para vestibular. O degrau vertical posterior deve ficar colocado justo ao tubo molar.

A alça em ômega incorporada nas pontes laterais, é sua principal característica. Elas nos dá condição de ativar o arco intra-oralmente.

Força desenvolvida por mm de ativação.

1 mm de ativação……………… 85g de força
2 mm de ativação……………… 140g de força
3 mm de ativação……………… 205g de força

Arco Base de contração inferior

Este arco é composto de alças e helicóides para a retração dos incisivos inferiores. O degrau vertical posterior, deve ficar 5mm anterior ao tubo para permitir ao setor molar do arco, deslocar-se dentro do tubo no ato da ativação.

Devemos incorporar ângulo caudal no setor molar, para impedir extrusão dos incisivos durante a retração. O desvio caudal incorporado, vai nos dar boa oclusão com o molar superior e o torque vestibular manterá o preparo de ancoragem.

Força desenvolvida por mm de ativação

1 mm de ativação …………….. 50 g de força
2 mm de ativação …………….. 150 g de força
3 mm de ativação …………….. 230 g de força
4 mm de ativação …………….. 300 g de força

Arco Base de contração ou avanço inferior

A alça vertical incorporada na parte anterior das pontes laterais, dão condição de contração e avanço dos 21|12 e também de intrusão dos 3|3 através de fios elásticos presos aos brackets dos caninos.

Arco Base superior

O Arco Base Superior deve Ter as mesmas características do inferior, com excessão ao torque na secção molar e no setor incisal, uma vez que, os bracketts superiores dos 21|12 são pré-torqueados e angulados.

Arco Base superior de contração

Esta arco comporta 8 hélices e duas alças fechadas. O degrau posterior deve ficar 5 mm à frente do tubo molar para permitir ao setor molar do arco, deslocar-se dentro do tubo no ato da ativação.

Devemos incorporar ângulo caudal no setor molar para evitar extrusão dos 21|12 durante a retração e desvio caudal para manter a oclusão ideal com os 6|6.

Força desenvolvida por mm de ativação

1 mm de ativação …………….. 50 g de força
2 mm de ativação …………….. 90 g de força
3 mm de ativação …………….. 140 g de força
4 mm de ativação …………….. 200 g de força
5 mm de ativação …………….. 260 g de força

O Arco Base Superior deve ser confeccionado com fio Elgiloy azul .016 x .016 ou .016 x .022.

Conclusão:

Sendo o Arco Base, a unidade mecânica da terapia Bioprogressiva, e, sendo a Terapia Bioprogressiva, uma filosofia ortodôntica, e, não simplesmente uma técnica, o Arco Base não deve ser usado isoladamente, isto é, associado a outras técnicas ortodônticas.

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O Centro de Estudos Ricketts foi fundado em Maio de 1985. Ministrando até hoje cerca de 130 cursos de 60 horas de duração, de natureza teórico pratico, reunindo uma media de 50 alunos por curso aproximadamente 1.500 alunos no total. Além do Brasil, atuamos em países como Peru, Equador e Argentina.

De 1997 até hoje ministrou 10 cursos de especialização, sendo 5 turmas em Ribeirão Preto/SP, 3 turmas em Porto Velho e 4 turmas São Paulo/SP juntamente com o Instituto Brasileiro de Terapia Bioprogressiva. Saiba mais…

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